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Mostrando postagens de junho, 2011

Um cutucão no sistema

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Essa semana cheguei em casa e, dando aquela zapeada na TV, estava passando um filme que eu já conhecia e acho demais: “Código de Conduta” . Adiei o banho e a janta, e não desgrudei da TV enquanto não acabou. A história é sobre um pai que durante um assalto à sua casa, vê o bandido estuprar sua mulher e depois matá-la, além de sua filha. Durante o julgamento do assassino, entra em cena o poderoso promotor Nick, interpretado por Jamie Foxx, famoso por altos índices de condenação durante toda sua carreira. O problema é que Nick faz um acordo com Derby, o assassino, o que acaba o deixando livre da prisão mais cedo do que deveria. Clyde (Gerard Butler) fica completamente revoltado com a situação e começa a arquitetar um final trágico para Derby e seu comparsa. De maneira extremamente engenhosa e brilhante , Clyde, que era considerado um gênio e que tinha pequenas invenções, consegue matar os assassinos após se passar dez anos da morte de sua família. Mas aí que vem a sacada: ele m

Um pouco de história

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Ai, preciso falar aqui que agora conto com uma super TV e um home theater Blu-Ray pra poder assistir meus filminhos. É tipo meu cinema em casa! rs Fantástico. Bom, e pra começar minha cinemateca, ganhei do meu querido tio Umberto (que super me apoia nessa minha empreitada cultural rs) três filmes que na opinião dele devem fazer parte do meu repertório cinematográfico (to falando bonito hoje!). O primeiro que eu escolhi pra inaugurar meu brinquedinho foi “Cleópatra”, um dos muitos filmes que retratam a vida da rainha do Egito; datado de 1963, é estrelado por Elizabeth Taylor. A atriz vive aqui a famosa cena em que sai de um tapete onde foi enrolada para que pudesse chegar em segurança ao encontro de Julio César. Cleópatra retrata características de uma mulher moderna já naqueles tempos. Era estudada, falava muitos idiomas e conhecia filosofia, literatura e arte grega, e segundo um dos personagens do filme, “seria considerada intelectual, se fosse homem”. Absurdo! Machismo total. Mas

Muita tensão em 127 Horas

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Aproveitei o feriadão prolongado pra por a leitura e os filmes em dia. O primeiro da lista foi “127 Horas”, que se fosse pra resumir em uma palavra, seria tenso. Nossa, que aflição. Pra quem não conhece a história, é sobre um cara (doido, diga-se de passagem) que resolve escalar um cânion no EUA sozinho, só que ele não avisa ninguém pra onde vai. Mochila nas costas, música bombando, ele vai firme e forte. Ah, vale lembrar que é baseado em uma história verídica. O problema é que no meio da “aventura”, cai uma pedra em cima dele e prende o braço contra a parede. Aí começam as 127 horas. Ele só tem mais um pouco de água, uma câmera, onde registra o que acontece e de certa forma o mantém distraído durante o tempo que fica lá. Acho que muita gente conhece o fim dessa história, mas não vou estragar o mistério de quem não sabe. Mas posso falar que ele foi muito forte e precisou ter muito sangue frio pra passar todo esse tempo lá.

O Guia Oficial de House

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A série mais popular no mundo ganhou um livro. O “Guia Oficial de House” mostra um pouco dos bastidores e tenta desvendar – se é que isso é possível – alguns enigmas como as doenças mais estranhas que aparecem no programa, e o maior de todos: a mente de Gregory House , o médico mais amado e odiado de todos os tempos. Como um médico que por vezes é meio “antipático”, que fala tudo sinceramente sem se preocupar se vai ferir seus pacientes ou quem quer que seja (como em um episódio que diz a uma paciente: “Você vai morrer”. “Em dois dias ou menos”. Oi?) conquistou tantos fãs ao redor do mundo? House tem algo especial. Ele não é totalmente vilão, mas também não tem o coração de ouro, como diz o diretor da série em uma passagem do livro. House é acima de tudo um gênio, capaz de desvendar as mais diversas doenças, como nenhum outro seria. O diretor afirma ainda que a relação de House e Wilson (seu único amigo de verdade) é inspirada em Sherlock Holmes e Dr. Watson e mostra que ambos têm mui

Primeiros sinais de Faroeste Caboclo

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Quem não se lembra daquela música do Legião Urbana com quase dez minutos de duração, que a molecada na época sabia na ponta da língua? Confesso que apesar de não ser muito fã de Legião, Faroeste Caboclo também marcou minha adolescência. Tantos anos depois, os personagens ganham vida em longa homônimo que já começou a ser rodado. Ísis Valverde, Fabrício Boliveira, Felipe Abib e César Trancoso formam o quarteto principal: Maria Lúcia, João de Santo Cristo, Jeremias e Pablo. Completam o elenco Marcos Paulo e Antonio Calloni, como pai de Maria Lúcia e Marco Aurélio, um policial corrupto, respectivamente. O filho de Renato Russo , Giuliano Manfredini, também faz uma participação, como amigo de Maria Lúcia e João de Santo Cristo. Os novos personagens foram criados para que a história ficasse mais coerente e para explicar passagens não tão claras na música, como quando Maria Lúcia, que é rica, se apaixona por dois traficantes. Para ambientar a cidade de Ceilândia d

Salt 2

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Sony Pictures contrata roteirista para dar continuidade à história da agente secreta Evelyn Salt, interpretada por Angelina Jolie . O diretor do primeiro longa ainda não teve participação confirmada. O primeiro filme, lançado no ano passado ( inclusive foi o primeiro comentado por mim no blog - leia aqui ), arrecadou 300 milhões de dólares em todo o mundo, e desde então já havia rumores de uma possível continuação para a trama. Aos fãs do filme e de Angelina, só resta aguardar! Fonte: Cinema City e UOL

O Diário de Anne Frank em versão cinematográfica

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Depois que eu li O Diário de Anne Frank , meu tio me indicou o filme, que foi feito baseado nos relatos do diário. Já tinha gostado muito do livro, então fui procurar. Foi um pouco difícil porque é antigo e quando achava, não tinha legenda, quando encontrava a legenda não encaixava no filme, mas enfim. Senti como se tudo aquilo que eu imaginava ao ler o livro, tivesse tomado vida: o Anexo, os personagens, tudo. A história começa quando as duas famílias chegam ao esconderijo e Anne ganha o diário do pai. E continua ali todo tempo, com rápidas passagens da rua, da guerra e mostrando as tropas em busca dos judeus. Mas apesar da história ser ambientada quase todo tempo ali, não fica cansativa. A atriz que interpreta Anne , na minha opinião, incorporou muito bem a personagem. Ela mostrou uma menina doce, de opinião, que era tida como mal criada pela sra. Van Daan, mas ao mesmo tempo inteligente e madura, passando por um momento muito difícil da vida. Ah, esqueci de comentar que o filme

Cinema e responsabilidade social

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Questões ligadas à sustentabilidade estão cada vez mais presentes na vida de todos nós. Puxados por essa preocupação, é grande o número de ações realizadas em busca de minimizar os impactos ao meio ambiente e de conscientizar a população sobre a importância do tema. O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental – FICA, que começa amanhã, em Goiânia, traz discussões sobre o desenvolvimento sustentável passando pelas telas do cinema, por oficinas, mesas-redondas e palestras com especialistas da área ambiental. Durante cinco dias, personalidades como Fernando Gabeira e Marina Silva passam pelo festival para discutir questões ambientais em fóruns. A mostra competitiva irá premiar as melhores produções, e a mostra do cinema brasileiro apresenta filmes do cineasta homenageado, Arnaldo Jabor. Lisandro Nogueira, consultor de cinema e responsável pelos filmes nacionais do FICA conta que “as questões ambientais ficavam muito no circulo do acadêmico e do científico ou no apocalipse

A volta do clássico

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Títulos clássicos dos desenhos animados (já comentei alguns aqui) sempre caem nas graças do público, não tem jeito, é quase impossível não se encantar. De olho nesse sucesso, duas produtoras estão na disputa para uma espécie de remake de Branca de Neve . Universal Pictures e Relativity Media brigam para ver quem lança o filme primeiro. A proposta das duas, no entanto, é um pouco diferente: a versão da Relativity, voltada para o público adulto, tem Lily Collins no papel principal e nada menos que Julia Roberts como a madrasta, que após matar o pai de Branca de Neve, vê a moça se unir aos sete anões para defender seus direitos; já no filme da Universal, quem assume o papel da mocinha é Kirsten Stewart (miss Crepúsculo), que será treinada por um caçador para se defender das ameaças da rainha, vivida aqui pela bela Chalize Theron . A briga é apenas para ver quem vai lançar o filme primeiro. A Relativity teria anunciado a estreia para 29 de julho de 2012, mas após a Uni

Faz parte da vida

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Comecei a ler Lya Luft nas colunas da Veja . Sempre me chamou atenção a maneira como ela comenta desde rotinas de família, aflições, relação entre pais e filhos, até fatos cotidianos, como crimes que chocam a sociedade, mas que de certa forma são “comuns” (se é que se pode falar assim) nesse nosso mundo. Uma sensibilidade para ver a vida, falar sobre os mais diversos sentimentos... Em “Perdas e Ganhos” é mais ou menos isso também. Diversos textos reunidos, numa espécie de coletânea de ensaios, onde Lya dialoga com o leitor, que com certeza se identifica com pelo menos uma das histórias contadas, principalmente as mulheres. São dramas de pessoas que perderam entes queridos, mulheres que se desesperam por estar pertos dos 60 anos, enfim... Como se fosse um balanço, ela mostra tudo que se perde e o que se ganha nesta vida, desde a juventude até a velhice. Isso mesmo. Ela bate na tecla de que quando chegamos à velhice, não estamos perdendo nossa juventude, mas sim ganhando maturidade,

Shakespeare em cena

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Estreou na semana passada o espetáculo “A Tempestade” , com texto de Willian Shakespeare , escrito em 1613. No elenco, Paulo Goulart Filho, Sérgio Abreu, Thaila Ayala e Carlos Palma, entre os principais. Após uma terrível tempestade, o navio onde está Antonio e outros personagens, acaba em uma ilha desconhecida. Lá vivem Próspero, duque de Milão, sua filha Miranda, Caliban e Ariel. Próspero (que é mágico) foi destronado pelo seu irmão Antônio, e quando o navio chega à ilha, se encarrega, com ajuda de Ariel, seu escravo, de separar os passageiros em grupos. Então, vai em busca de vingança pelo mal que o irmão lhe causou. Apesar de morar com o pai, Miranda pouco sabe sobre sua origem e sua verdadeira história. Não vou mentir. A peça é complexa e tem textos densos, não tão simples de se entender. Pequenos diálogos são feitos de maneira rebuscada. Também, pudera, trata-se de Shakespeare, há quase 400 anos. Mesmo assim, muitas passagens ignoram o tempo, nos servem de lição e caem muit

Uma história de vida repleta de esperança

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Li recentemente “O Diário de Anne Frank” , um clássico lido por diversas gerações que continua fazendo sucesso. Acredito que a menina de apenas 13 anos encanta a todos com suas histórias reais narradas de uma maneira doce e cheia de esperança. A menina de quem estou falando é Anne Frank, de família judia holandesa que precisa se refugiar para não ser presa nem morta nos tempos do holocausto . Junto com mais um casal e seu filho, eles dividem cômodos que ficam sobre um armazém e contam com a ajuda de amigos de fora para se alimentar e comprar o que mais for necessário no “mercado negro”. É surpreendente a maneira como ela narra desde os acontecimentos mais banais do dia a dia dos moradores daquele lugar que chama de “Anexo Secreto” até os bombardeios e a angústia de não saber o que pode acontecer com todos eles no dia seguinte. A espera por um amanhã que ela nem sabe se vai vir. Os planos para o futuro que nos aperta o coração ao saber desde o início que ela não iria realizar. As des