Admirável Mundo Disney

Após 73 anos, as animações que ainda encantam gerações

Quem não tem uma lembrança de um dos clássicos da Disney? Difícil é citar apenas um, já que as animações deste, que pode ser considerado um mito, por criar desenhos que encantaram gerações e continuam encantando até hoje, fazem parte da infância de muita gente.

Os Estúdios Disney atingiram a marca de 50 filmes, e desde o primeiro, em 1937, com técnicas primárias, mas com muita doçura e encanto, os desenhos foram se aprimorando e não deixaram de atrair multidões para as telonas.

“Branca de Neve e os Sete Anões” puxa a lista e, no meu caso, sempre vai estar em minha memória, já que foi o primeiro filme que eu assisti no cinema, no Cine Belas Artes. Desde então, acompanho a maioria deles.

Não vou citar todos, mas os principais. Ou, pelo menos, aqueles que mais fizeram parte da minha vida. Gostei também de “Fantasia”, de 1940, onde o Mickey aparece regendo sequências de música clássica. Ganhou dois Oscars e foi um dos VHS mais vendido de todos os tempos.

“Bambi” era um dos meus favoritos. Perdi a conta de quantas vezes assisti. Mostra a história de um cervo que perde a mãe e tem de aprender a viver sozinho na floresta. “Alice no País das Maravilhas”, apesar de ser uma história mais confusa, cheia de faz de conta, também esteve presente na minha prateleira.

Acho que o meu preferido é “A Dama e o Vagabundo”. Esse foi um daqueles que eu assisti milhões de vezes e já sabia de cor as falas dos personagens. Quem não se lembra daquele simpático casal de cachorros na clássica cena em que dividem o espaguete? Impossível esquecer.

Na linha das princesas, assisti muito “A Bela Adormecida”, onde Aurora é amaldiçoada por uma bruxa e cai em sono profundo, só podendo ser acordada com o beijo de seu príncipe encantado.

De lá pra cá tiveram outros talvez não tão “clássicos”, porém, não menos encantadores, como “Aristogatas”, “Bernardo e Bianca” e “A Pequena Sereia”. Também não posso deixar de falar dos grandes nomes: “A Bela e a Fera”, “O Rei Leão” e “O Corcunda de Notre Dame”, que, diga-se de passagem, pelo qual sou apaixonada. Assisti também no cinema, e além da belíssima história, se passa na linda paisagem de Paris.

Desde então, as animações passaram a ficar mais modernas e com outro conceito, não mais com a mesma inocência e doçura dos clássicos de antigamente. Da geração atual, sinceramente, não tenho nenhum preferido. Mas acredito que as criações Disney vão continuar fazendo parte da vida não só das crianças, mas também de muito marmanjo por aí.

Vez ou outra sinto saudade de algum desses filmes e acabo me deliciando com as criações de quem mais soube fazer animação na história do cinema. O mais recente é a produção de 2010, “Enrolados”, uma espécie de sátira de “Rapunzel”. Eu ainda não vi, mas até agora, é o segundo filme mais caro já feito e bateu o recorde de bilheteria de todas as animações da Disney em seu primeiro fim de semana nos EUA. Parece que a criatura faz jus ao criador.

Talvez a falta de tempo e a correria do dia a dia nos impeçam de reviver alguns momentos de fantasia e ingenuidade que esses filmes nos trazem. Mas acho que todo mundo devia “se dar” um “momento Disney”, e apreciar o que há de mais belo no mundo das animações.