Meu País
Já comentei, mas não custa falar de novo que o cinema brasileiro tem apresentado bons filmes atualmente. Aliás, cada vez melhores. É o caso de “Meu País”, com Paulo José, Rodrigo Santoro, Débora Falabella e Cauã Reymond.
Falando sobre relações familiares, o filme mostra Marcos (Santoro), radicado na Itália, no comando das empresas do sogro, que precisa voltar ao Brasil com a morte de seu pai, vivido por Paulo José, em pequena participação.
Ao chegar em casa, se depara com o irmão mais novo Thiago, empenhado em afundar os negócios da família viciado em jogo e vivendo uma vida boêmia. Não bastando, ele ainda descobre que tem uma irmã deficiente mental de outro relacionamento do pai.
Ambos agora têm de se unir para cuidar da nova integrante da família. Thiago é categórico e reluta em aceitar a irmã. Marcos, num ato bonito, citado inclusive por sua esposa, se esforça nessa empreitada, e faz de tudo para ambientar a nova irmã em casa.
Algumas famílias muitas vezes são desunidas e sem muitos laços afetivos mesmo morando embaixo do mesmo teto. No caso retratado no filme, eles tiveram que aprender a reatar esses laços, já que Marcos era praticamente um estranho, devido ao longo tempo que passara fora do Brasil, e Manoela, era de fato uma estranha para seus únicos parentes. Destaque para um Rodrigo Santoro de atuação impecável, em grande sintonia com a personagem vivida por Débora Falabella. Cauã Reymond também está bom, só forçou um pouquinho no sotaque paulista, “né, meu?”
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