O que nos move?


Estou com a ideia para esse texto na cabeça já há algum tempo, mas não sabia muito bem como, nem por onde começar.

Quero falar sobre o que nos faz sentir plenos e felizes. Quais são os elementos que nos fazem acordar todas as manhãs e sentir que a vida vale a pena? O que estamos buscando afinal?

Lembrei-me de uma frase que li na internet outro dia: “A felicidade está vinculada à realização dos sonhos que alimentamos”. Precisamos sempre sonhar para sermos felizes, para nos sentirmos vivos? Certa vez uma grande amiga me disse que adora reclamar, e reclama de tudo: do trabalho, do ônibus lotado, da falta de dinheiro, dos homens, da família, da vida... e que quando deixasse de reclamar estaria acomodada com a situação e algo estaria errado.

Mas o que nós tanto procuramos? Um amor? Uma carreira de sucesso? Família? A casa dos sonhos?


Para fazer um paralelo com este texto, lembrei-me de dois filmes que falam um pouco disso: “Comer, Rezar e Amar”, no qual a personagem Elizabeth Gilbert, vivida por Julia Roberts, larga tudo – marido, carreira, estabilidade financeira – para sair pelo mundo em busca de equilíbrio e autoconhecimento. E a personagem Cristina (Scarlett Johansson), de “Vicky Cristina Barcelona”, que passa férias na cidade espanhola após o término de um namoro e busca um sentido para a sua vida. Costuma dizer que não sabe ao certo o que quer, mas tem certeza do que não quer. Mas, afinal, o que nós queremos?


Acredito que o maior sentido da felicidade não está nos bens materiais, mas sim nos sentimentos mais puros e simples que a vida nos proporciona: um grande amor, amizades verdadeiras e uma família unida e estruturada. Acho que nunca estaremos totalmente satisfeitos, mas também, que graça teria, não é mesmo? Se soubermos reconhecer as coisas boas que a vida nos proporciona, essa busca por algo desconhecido e inatingível vai se tornar cada vez mais fácil e menos dolorida. Viva intensamente e agradeça a Deus todos os dias pela vida, ela por si só já vale a pena!

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