A Culpa é das Estrelas
Depois de acompanhar um burburinho nas redes sociais a respeito do filme, ontem fui assistir "A Culpa é das Estrelas", história baseada em um best seller americano. Não sabia bem do que se tratava, mas sabia que todos que assistiram se emocionaram muito. E comigo não foi diferente.
A protagonista é Hazel Grace, uma jovem diagnosticada com câncer aos 13 anos; desde então sua batalha foi contínua. A doença foi estabilizada, mas a menina passa 24 horas com um cilindro de oxigênio para poder respirar normalmente. Não pode andar demais, nem fazer muito esforço.
Hazel tem consciência da gravidade de sua doença, e sabe que seu tempo em vida é curto. Justamente por isso, se fecha em um mundo particular, e tem medo de machucar sua família quando partir. Preocupada com o comportamento recluso da menina, a mãe sugere que ela passe a frequentar um grupo de apoio, com pessoas que têm problemas similares, e onde elas dividem suas histórias, medos e sentimentos.
Ela resiste no começo, mas acaba cedendo. Lá ela conhece Augustus, jovem de 18 anos, bonito, simpático e cheio de si. E que muda sua vida. Logo no primeiro esbarrão ele já demonstra interesse. Augustus teve câncer e amputou uma das pernas. Mas não é triste, nem tem postura de vítima por causa disso. Ele espera ser lembrado por muitos quando partir dessa para uma melhor.
Juntos, os dois descobrem o amor puro e verdadeiro e amparam um ao outro para que não caiam na tristeza profunda por terem doenças graves. Apesar de ser uma história triste e bem emocionante, o filme tem muitas tiradas engraçadas também. Mas garanto que não teve um que saiu do cinema sem os olhos inchados, parecendo ter tomado um soco, de tanto chorar.
Infelizmente, a história não tem um final feliz, mas deixa como aprendizado o exemplo de dois jovens que, apesar de suas graves doenças, não desistiram de lutar, nem perderam o senso de humor, apesar de tudo. E o mais importante: aprenderam a amar.
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