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Mostrando postagens de 2010

Violação de Privacidade

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Nesse feriado chuvoso na praia, só restou recorrer a bons DVDs pra descansar e curtir uns filminhos. Um deles foi “Violação de Privacidade”, com Robin Williams. Como o nome já diz, o tema central é a privacidade das pessoas e até que ponto é possível – e permitido – invadi-la. Hoje, de certa forma, vivemos numa espécie de reality show , onde somos vigiados por diversas câmeras espalhadas por todos os lados, seja nos radares de trânsito, nas câmeras de segurança de bancos ou edifícios. Mas e quando um chip é implantado em uma pessoa, ainda quando bebê para monitorar literalmente toda sua vida e então, após sua morte, servir de base para uma “rememória” e ficar de recordação para a família? Aí vêm dois pontos polêmicos: até que ponto isso é correto? Uma pessoa é totalmente verdadeira ao saber que está sendo filmada? Segundo: como um editor de “rememórias”, alguém totalmente desconhecido decide o que deve ou não entrar para as lembranças de uma pessoa? Ele tem o

Nosso Lar

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Este filme me chamou a atenção logo que estreou. Bateu recorde de bilheterias no primeiro fim de semana de exibição: mais de 1 milhão de espectadores. Espiritismo sempre foi um assunto que me causou curiosidade. Já li alguma coisa a respeito, mas muitas dúvidas ainda permanecem. Com “Nosso Lar” também foi assim. Para garantir uma sessão tranquila, sem muita muvuca, optei por pegar a da meia noite, no Villa Lobos. Maravilha! Não tinha quase ninguém. Detalhes à parte, o filme é bom. Baseado no livro homônimo psicografado por Chico Xavier, conta a trajetória de um médico meio mesquinho e egoísta que acorda em outro plano após sua morte. Antes de chegar ao Nosso Lar, lugar onde os espíritos “moram”, ele passa por uma espécie de purgatório. Um lugar escuro, sombrio, com gente se rastejando por todos os lados, todos sofrendo muito, provavelmente pagando por seus pecados da vida carnal. Após essa agonia toda, quando ele achava que não aguentaria mais, dois homens aparecem para resgatá-lo e le

A cegueira branca

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Vou aproveitar este espaço não só para falar sobre os lançamentos do cinema. Mas também outros filmes que eu assistir e achar que vale a pena comentar, como é o caso de “Ensaio Sobre a Cegueira”, que assisti recentemente. Fazia tempo que tinha vontade de ver este filme, mas antes, queria ler o livro do autor português José Saramago , no qual o longa foi baseado. Os livros sempre são melhores. Mais envolventes e ricos em detalhes. Porém, acabei assistindo filme antes e só fiquei mais curiosa. A história é sobre uma epidemia de cegueira que atinge repentinamente uma cidade. Sem explicação, as pessoas vão ficando cegas. A única que não é contaminada é a mulher de um médico. Mas não se trata de uma cegueira “comum” onde as pessoas veem tudo preto. No filme, uma camada branca leitosa toma conta da visão, como se uma luz muito forte os tivesse atingido. Preocupado com a situação, que começa a ficar fora de controle, o governo isola as pessoas contaminadas em um hospital abandonado, onde a hi

Os mercenários – muito barulho e pouca história

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A trama fala sobre um grupo de matadores de aluguel que precisa combater um ditador de uma ilha na América Latina em troca de milhões de dólares. Este é o típico filme barulhento. Logo nos primeiros minutos, um dos personagens mata um pirata somali com um tiro de uma super arma que o explode. A violência definitivamente fala mais alto aqui. Após estudar as regras para entrar na ilha, o grupo parte rumo ao objetivo. Já na chegada conhecem uma bela moça chamada Sandra, filha do tal ditador, que é interpretada pela brasileira Giselle Itié – vale comentar que achei bacana a participação de uma atriz brasileira em uma produção hollywoodiana. A moça, apesar de ser filha do ditador que comanda tudo nesta ilha, vai contra a filosofia de seu pai e ajuda a turma dos mercenários em sua missão. Outro detalhe: além de contar com a participação de uma brasileira, o filme foi parcialmente gravado no País. “Os Mercenários” é pra quem gosta de muito barulho, explosões e luta. Os brucutus comandados pe

Invasão de mentes

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Aproveitei a tarde do último domingo para curtir um cineminha com o namoradão e usar os ingressos do Cinemark que ganhamos graças à fatura polpuda do cartão de crédito. O escolhido foi “A Origem”, no páreo entre ele e “Os Mercenários”. Fomos ao Pátio Higienópolis, que tem cadeira marcada, o que funciona muito bem e é muito mais cômodo, já que não precisamos ficar plantados na fila horas antes para garantir um bom lugar. Aproveitamos as (duas) horas de antecedência para passear um pouco. Dois bichos-de-pé e um capuccino depois, finalmente o filme. Com Leonardo DiCaprio no papel principal dirigido por Christopher Nolan, este longa entra na mente das pessoas, no sentido literal da palavra. Digo por mim, que confesso estar bem confusa com relação ao filme. Tenho que admitir que pretendo assistir outra vez. Fazendo um resumão bem por cima, a história gira em torno de um homem (DiCaprio) que invade a mente das pessoas através de seus sonhos. Mas essa façanha não é tão simples quanto parece.

Angelina Jolie: salvadora da pátria ou inimiga do Estado?

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To adorando essa história de blog. Estou empolgada e já quero ter cada vez mais assunto para comentar por aqui. Como prometido, vou compartilhar agora minha opinião sobre “Salt”. Pra começar, adoro a Angelina Jolie. Acho simplesmente linda. Uma mulher de personalidade forte, determinada, engajada em projetos sociais e, para completar, casada com o Brad Pitt (!) No longa ela não está diferente. Em Salt, Angelina interpreta uma agente da CIA acusada de ser espiã russa infiltrada nos EUA para atacar o país. Mas será Evelin Salt realmente uma impostora prestes a passar a perna em todos à sua volta para levar informações importantes a outro país a ponto de causar um conflito de grandes proporções? Isso eu não vou contar. Mas posso adiantar que o filme mantém a dúvida até o fim. Confesso que mudei meu palpite algumas vezes enquanto assistia. Só o meu namorado, que tem um feeling incomum para desvendar esses mistérios, descobriu logo de cara qual era a sacada do filme. Com aquelas cenas elet

Post de estreia

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Não é de hoje que tenho vontade de criar um blog. Aliás, este aqui já foi criado há algum tempo, só faltavam as postagens. O que me impedia de “abastecê-lo” era uma mania – na verdade mais um defeito – que tenho com relação a alguns aspectos da minha vida: deixar coisas pela metade. Mas ultimamente esta vontade aumentou, e inspirada em tantos blogs legais que tenho visto por aí, pensei: vou ter o meu. Mas sobre o que falar? Essa era uma grande dúvida. O bacana é ter em mente um tema. Então, conversando com minha amiga Gabi Stripoli, contei sobre o meu “futuro” blog e a ideia de escrever sobre cinema. Além de me apoiar, ela me encorajou e disse que esse é o melhor caminho para manter um blog, manter apenas um assunto, senão fico tudo muito bagunçado. Aliás, vão para ela os créditos do meu banner. Tudo resolvido, tema escolhido, layout, enfim. Precisava de algum filme especial para o primeiro post. Na verdade, acabei optando por não escrever sobre um filme, mas sim sobre o próprio blog.