Um retrato sobre a vida após a morte
Existe vida após a morte? Essa é a questão levantada pelo filme “Além da Vida”, de Clint Eastwood, estrelado por Matt Damon. Assunto polêmico que envolve bastante discussão, mas também gera muitas dúvidas.
Neste longa, três histórias paralelas se cruzam e tem algo em comum: a morte, ou quando se chega muito próximo dela. É o que acontece com Marie, uma jornalista francesa que está em férias na Indonésia com o namorado, quando um tsunami atinge a região. A cena é impressionante, o mar se revolta e sai destruindo tudo que está próximo. Marie, que estava na rua, é pega de surpresa. Ela fica desacordada por um tempo, mas consegue se salvar, porém, este momento vai marcar sua vida de maneira decisiva.
Matt Damon vive George, um homem que tem visões e consegue se comunicar com pessoas mortas, mas luta contra esse dom, achando que isso é, na verdade, uma maldição. Ele vive como vidente por um tempo, mas decide mudar sua vida e larga tudo para trabalhar em uma fábrica, tendo o que ele considera ser uma vida normal.
Sua vida se cruza com a do pequeno Marcus, que tem a mãe drogada e alcoólatra, e perde seu irmão gêmeo Jason, ficando muito abalado. Desesperado por um contato com o irmão, ele vai atrás de alguém que pudesse se comunicar com o falecido. Após se deparar com muita gente de má fé, encontra informações sobre George.
Como obra do acaso, estão reunidos em uma feira de livros George, Marie (que lançava seu primeiro volume contando sobre sua experiência de “quase morte”) e Marcus. O menino tenta conversar com George, que diz não fazer mais contato com pessoas mortas, mas após muita insistência, ele o faz para o menino.
São histórias diferentes, mas cada uma à sua maneira mostra como as pessoas podem lidar com a morte. As dúvidas, angústias, aflições que ela pode trazer para a vida das pessoas. Não se trata de uma aula sobre espiritismo, nem algo como Chico Xavier. Mas é uma maneira bonita de retratar a vida após morte. Gosto das discussões em torno disso e achei o filme muito bacana. Ponto para Clint Eastwood.
gostei muito
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