Millennium: Os Homens que não Amavam as Mulheres


Baseado no primeiro livro de uma trilogia sueca, este filme é um remake de uma versão homônima também sueca, porém, pelo que li por aí, em comum os dois só têm mesmo a locação.
Ele concorre a cinco categorias do Oscar: Melhor Atriz, Melhor Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som. Rooney Mara (Rede Social) está realmente muito convincente no papel de Lisbeth Salander, e a fotografia dá um toque de beleza nesse filme meio escuro, com imagens do inverno nórdico.

Daniel Craig dá vida ao jornalista Mikael Blomkvist, que trabalha na revista Millennium, mas é desmoralizado após fazer denúncias de um figurão poderoso sem conseguir provar o que estava dizendo. Lisbeth Salander é uma hacker com visual meio punk rock, que está sob tutela do Estado por não ter família (no desenrolar do filme o espectador descobre o aconteceu com seu pai), ser agressiva e ter problemas sociais.

Lisbeth e Mikael são contratados para investigar um crime ocorrido há quarenta anos, porém, sem solução até aquele momento. Harriet, sobrinha de Henrik Vanger, que contratou os dois, desapareceu após um jantar em família, e nunca mais se obteve notícia do paradeiro da menina. A única pista são quadros feitos por ela enviados regularmente ao tio.



Ambos foram chamados para desvendar esse caso, pois o tio de Harriet sabia que Mikael estava certo sobre as denúncias ao tal empresário, e por conhecer as habilidades de Lisbeth em fazer pesquisas e descobrir coisas através da internet.

Uma vez unidos com a missão em comum, a dupla passa a trabalhar incansavelmente na ilha da família Vanger, de onde Harriet havia sumido, passando por Estocolmo, sob um inverno rigoroso. Dá pra entender a indicação pela edição de som. A trilha sonora passa de forte e marcante a momentos de suspense. Ou ainda, quando o responsável pelo crime já é descoberto, ele pretende matar Mikael ouvindo Orinoco Flow (Enya - Sail Away) como quem toma uma taça de vinho com um amigo.

Minha expectativa para esse filme não era muito boa, achei que fosse um filme meio pesado, cheio de assassinatos e tal. Não é isso (com exceção da cena onde o assistente social abusa de Lisbeth). É um filme no qual o espectador precisa prestar muita atenção para não deixar passar nenhum detalhe e conseguir entender o desfecho. É longo e paradão, daqueles cheios de pequenos detalhes.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que é que a Paulista tem

Amizade Colorida

O que nos move?