Na Tela

O jovem Colin narra a história de seu primeiro emprego, como terceiro assistente de direção na filmagem do filme “Príncipe Encantado”, um dos sucessos estrelados por Marilyn Monroe, rodado na Inglaterra. “Sete Dias com Marilyn” é baseado nos registros de um jovem inglês que teve um flerte com a atriz da década de 50. Contracenando com Marilyn está Laurence Olivier, uma grande estrela do cinema da época, e que vive em conflito com a atriz, já que ela é excêntrica, muitas vezes se mostra perdida, nervosa, chega atrasada para as filmagens e esquece os textos durante as gravações. Apesar de tudo, ela é linda, uma grande artista, e todos se derretem ao vê-la em cena. Porém, ela tem muito medo, e não acredita em si mesma. Acha que não está fazendo o seu melhor. Marilyn Monroe e Michele Williams no papel da artista Então ela se aproxima de Colin, que vira amigo e confidente, mas que acaba se apaixonando por ela. Marilyn diz que quer ser amada, e que os homens a

Sensacional. Essa é uma boa definição para o filme em apenas uma palavra. Umas das estreias mais aguardadas, “Os Vingadores” , baseado nos quadrinhos da Marvel de 1963, que reúne na mesma missão os super-heróis Homem de Ferro , Thor , Hulk e Capitão América . Apesar de não gostar muito de ler as críticas antes de assistir ao filme, acabei lendo algumas que eram só elogios, e já não estava me aguentando de curiosidade.  Assisti ontem à noite, na versão 3D. Com a sala lotada, todos esperavam ansiosos para descobrir o que a Marvel havia feito desta vez. A história é a seguinte: Loki , irmão de Thor, pretende invadir a Terra com um exército alienígena, e para isso, rouba o cubo Tesseractus , com energia capaz de destruir o planeta. Nicky Fury (Samuel L. Jackson), da S.H.I.E.L.D., convoca então os heróis (que já tiveram cada um seu próprio filme) para que, juntos, possam recuperar o Tesseractus e salvar o mundo. E começa a emoção. Com a ajuda da Viúva Negra (S

Hoje é sexta-feira fria chuvosa, véspera de um feriadão prolongado que promete ter o mesmo clima. E não tem programa melhor pra aproveitar dias assim do que pegar um cineminha. Como toda sexta, entram filmes novos no circuito, mas a grande estreia dessa semana é “Os Vingadores” , que reúne os super-heróis da Marvel. Já comentei sobre “Thor” aqui . As demais estreias são as seguintes: “Sete Dias com Marilyn” , que conta um pouco da vida de Marilyn Monroe; “As Idades do Amor” , que mostra histórias de amor em fases diferentes da vida; “Girimunho” , fala sobre duas senhoras solitárias que acompanham o girar do redemoinho no sertão mineiro; e “Sonhos em Movimento” , documentário retrata a coreógrafa Pina Bausch durante a montagem de seu famoso espetáculo “Kontkthof”. Por hoje é só isso. Já estou com meu ingresso garantido para assistir “Os Vingadores” e depois vou registrar aqui minhas impressões sobre o filme. Aguarde!

Como eu já disse no post anterior , o livro “Sex And The City” originou a série, que depois virou dois filmes. Porém, eu fiz o caminho inverso: assisti aos dois filmes, e depois de muito tempo resolvi assistir à série, e então ler o livro. E começou a saga. Baixei todas as temporadas, e quando já estava no finalzinho, li o livro. Esta é a 11ª edição, com dois capítulos a mais e uma nova apresentação da autora, Candace Bushnell , onde ela conta como surgiu a coluna e explica a pergunta que o livro tenta responder. Então começam as surpresas. Os capítulos são histórias soltas, e não necessariamente têm continuidade, com exceção dos personagens Carrie e Mr. Big , que são os mais presentes, porém, retratados de maneira diferente da que aparece na série. Aqui, conhecemos uma Carrie atenciosa, preparando o jantar e cuidando das plantas no apartamento de Mr. Big, enquanto na série, sua cozinha praticamente não é usada e ela mesma revela guardar blusas no forno.  O fator “moda” ta

A série “Sex and The City” nasceu do livro homônimo, que é uma espécie de coletânea das melhores colunas da jornalista Candace Bushnell , publicadas no jornal The New York Observer. Exibida pela HBO, foi sucesso entre 1998 e 2004, nos EUA, levando oito Globos de Ouro e sete Emmy . O segredo do sucesso? Talvez a identificação do público, principalmente das mulheres, com as quatro amigas nova-iorquinas  na faixa dos 30 anos, que dividiam seus casos amorosos e serviam de inspiração para a colunista Carrie Bradshaw . São elas: Carrie Bradshaw, escritora, viciada em moda, gasta fortunas em sapatos de grife, está sempre badalando pela cidade em busca de seu grande amor e  vive uma conturbada (mas ao mesmo tempo engraçada) relação com John, o Mr. Big. Charlotte é curadora de arte, sensível, delicada, sonha em se casar e formar uma família. Miranda é advogada formada em Harvard e a mais racional de todas. Sabe o que quer (ou pelo menos pensa que sabe), e

Baseado em fatos reais, “Compramos um Zoológico” conta a história de Benjamim, vivido por Matt Damon, um jornalista que perdeu há mulher, mas que não se conforma com esse fato, e desde então está tentando dar um rumo em sua vida e nas de seus filhos, Rosie e Dylan. Rosie é uma garotinha encantadora e esperta, a companheirinha do pai, já Dylan, pré-adolescente, fica rebelde após a perda da mãe e vive batendo de frente com Benjamim. Quando Dylan é expulso da escola, Benjamim resolve mudar radicalmente, e passa a procurar uma casa para morar. Um divertido corretor de imóveis apresenta várias, mas ele se apaixona por uma em especial. Quando o corretor explica que ela tem um “probleminha”, Benjamim não se importa, e diz não se incomodar com a ideia de ter um zoológico em seu quintal. Mas isso não vai ser tão fácil. O local está abandonado, a equipe de funcionários trabalha praticamente de graça, e eles ainda vão ter de organizar tudo para que o zoológico passe por uma

As espantosas aventuras de Marco Polo Romance histórico de Gary Jennings, autor do famoso “Asteca”, “O Viajante” narra a aventura de Marco Polo durante uma longa viagem. Com relatos bem detalhados de todos os lugares visitados, “O Viajante” faz o leitor viajar (desculpe o trocadilho, mas não tem outra expressão). A rota tem início em Veneza , com Marco ainda menino, em 1259. Ele foi acompanhar seu pai, Nicolò, e seu tio Mafio. A ideia inicial era ir apenas até Constantinopla (hoje Istambul), porém, quiseram seguir para a região mais ao leste e então começa a aventura. Eles passam pelo Oriente Médio , China , Ásia e Indonésia . Com uma riqueza de detalhes impressionante, o personagem narra suas histórias, desde as brincadeiras mais bobas, até experiências sexuais e momentos de confinamento na prisão. São experiências incríveis, passando por lugares mais legais ainda. O curioso é que no prefácio do livro, o autor conta que quando Marco Polo estava em seu leito de morte, parentes impl

Quem não se lembra da mania que virou “Titanic” quando estreou nas telonas? Só se falava em “Titanic”: havia baldes de pipoca, camisetas, enfim, tudo quanto é brinde com o tema do filme. As salas permaneceram lotadas durante semanas, e a história do transatlântico, que afundou em sua viagem inaugural, passou a estampar capas de revistas e documentários na TV. Eu mesma assisti duas vezes só no cinema, fora as outras 153454 em casa (sim, eu tenho o VHS duplo, que a essa altura já deve estar mofado!). Pois bem, no próximo dia 15 faz cem anos que o transatlântico naufragou, e para marcar a data, nesta sexta, estreia a versão do filme em 3D . Assisti na sala Extreme Digital do Shopping Eldorado, e não sei se estou atrasada, mas não sabia da existência dela. A tela é imensa, e a sala em si, bastante confortável. Tem um espaço considerável da tela para as poltronas, o que permite boa visão mesmo para quem senta nas primeiras fileiras, evitando que as pessoas fiquem com torcicolo. Além disso

Baseado no livro homônimo, “A Invenção de Hugo Cabret” , do diretor Martin Scorsese, foi o filme com o maior número de indicações ao Oscar deste ano (12), e faturou cinco estatuetas em categorias técnicas: Melhor Direção de Arte , Melhor Fotografia , Melhor Edição de Som , Melhor Mixagem de Som e Melhores Efeitos Visuais . Com ares de produção infantil que encanta também os adultos, ele conta a história de Hugo, um menino órfão que trabalha na manutenção dos grandes relógios de uma estação de trem na Paris do início do século 20 e vive fugindo do inspetor do local. Após perder o pai, que era relojoeiro, ele tenta consertar um autômato em forma de humano na esperança de manter viva sua lembrança. Para isso, ele costuma furtar pequenas peças da loja de brinquedos de Georges , que fica na estação de trem. Ele se desespera quando o velho toma seu caderno de anotações que ensina como consertar o autômato. E para completar, descobre que precisa de uma chave que está com Isabelle , filha ado

Estou com a ideia para esse texto na cabeça já há algum tempo, mas não sabia muito bem como, nem por onde começar. Quero falar sobre o que nos faz sentir plenos e felizes . Quais são os elementos que nos fazem acordar todas as manhãs e sentir que a vida vale a pena ? O que estamos buscando afinal? Lembrei-me de uma frase que li na internet outro dia: “A felicidade está vinculada à realização dos sonhos que alimentamos” . Precisamos sempre sonhar para sermos felizes, para nos sentirmos vivos? Certa vez uma grande amiga me disse que adora reclamar, e reclama de tudo: do trabalho, do ônibus lotado, da falta de dinheiro, dos homens, da família, da vida... e que quando deixasse de reclamar estaria acomodada com a situação e algo estaria errado. Mas o que nós tanto procuramos? Um amor? Uma carreira de sucesso? Família? A casa dos sonhos? Para fazer um paralelo com este texto, lembrei-me de dois filmes que falam um pouco disso: “Comer, Rezar e Amar” , no qual a personagem Elizabeth Gilbert