Meia Noite em Paris

Adorei esse cartaz que eu encontrei na net

Pegando carona nas produções de Woody Allen, assisti hoje “Meia Noite em Paris”, último filme do diretor lançado este ano e que eu estava doida pra ver, mas não consegui convencer o namorado a fazer companhia, e acabei deixando passar (no fim, ele acabou dando uma espiada enquanto eu assistia, e agora ficou curioso).

Gil
(Owen Wilson) é um roteirista de Hollywood, que sonha em ser um grande escritor e começa a querer morar em Paris, quando passa uma temporada com sua noiva Inês e os pais dela na cidade. Logo no início já dá pra perceber que falta sintonia entre os dois. Ela só pensa em fazer as coisas do jeito dela e não incentiva o trabalho do futuro marido como escritor.


Para se livrar da companhia de um casal de amigos “pedantes” de Inês, em uma noite após o jantar, Gil dispensa o convite para dançar e decide passear sem rumo pela cidade-luz. Meio embriagado, ele senta em uma escadaria numa ruazinha escondida. Quando bateram as 12 badaladas, um carro antigo parou e as pessoas que estavam dentro o convidaram para entrar e dar um passeio. A partir de então, ele mergulha numa Paris encantadora, na época em que ele gostaria de ter nascido. Senta à mesa com grandes nomes da literatura, da música e da arte, pessoas que ele admirava muito.


Cada vez que ele volta ao “mundo real”, tem mais certeza de que deveria viver como um escritor conceituado naquela Paris dos anos 20, para onde era transportado todas as noites. Quando conhece Adriana, uma jovem do século passado, estudante de moda que sonhava em viver na Belle Époque, Gil fica balançado e confuso com relação ao seu casamento. Os dois têm em comum a ideia de que viver em tempos passados pode ser melhor do que viver no ano em que vivem.

Além da boa sacada da história do filme (totalmente diferente do que eu estava esperando, me surpreendeu), conta a favor, claro, o cenário. Não tem quem não goste de ver aquela Paris linda e iluminada que nos encanta até nos dias chuvosos, como é mencionado por Gil. Fora isso, a lição de que cada tempo é um tempo, e cada um deve aproveitar o seu ao máximo, e não ficar pensando que a vida poderia ser melhor se tivesse nascido décadas antes.

Comentários

  1. Fabiola: fiquei muito contente que vc. tenha assistido esse grande filme, que com "Manhattan" e "A Rosa Púrpura do Cairo" formam a grande trilogia de WA - ainda que todos seus filmes sejam sempre inteligentes e encantadores. Tente a grande trilogia de Almodóvar: "Tudo sôbre minha mãe", "Fale com Ela" e "Volver" - sem esquecer seu primeiro grande sucesso. "Mulheres à beira de um ataque de nervos". Beijos, Umberto

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O que é que a Paulista tem

Amizade Colorida

O que nos move?